Em Copenhaga o que será fixado é um acordo vinculativo que precisará ainda de ser mais trabalhado para que possa ter efeitos legais o mais cedo possível e entrar em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2013, quando deixa de vigorar Quioto.
A União Europeia aprova o objectivo de evitar que a temperatura do planeta suba acima dos dois graus centígrados, o que, de acordo com os cálculos do Painel Intergovernamental para a Mudança Climática (IPCC), requer que os países industrializados reduzam em 2020 as suas emissões entre 25 e 40% no que respeita aos níveis do 1990 e entre 80 e 95% em 2050.
Os países da União Europeia garantem uma redução unilateral de 20% que poderá ser elevada para 30% se outros países desenvolvidos se comprometerem a esforços comparáveis.
Na cimeira de Copenhaga, a comunidade internacional terá de alcançar um acordo global ambicioso para travar as alterações climáticas, apesar das dificuldades agravadas pela crise financeira, e prestar provas do compromisso face às questões ambientais.
O movimento "Hopenhagen" é patrocinado pela ONU e vai dar a todas as pessoas a oportunidade de se tornarem participantes activos no diálogo sobre alterações climáticas e de se fazerem ouvir pelos líderes mundiais e delegados presentes na cimeira.
Para tal, está a decorrer uma angariação de assinaturas para a petição em apoio à ONU, que será apresentada aos líderes mundiais durante a "Conferência das Alterações Climáticas da ONU" em Copenhaga, e que reivindica um tratado sobre o clima que seja “ambicioso, justo e efectivo na redução de emissões”.
"Hopenhagen" é um movimento em busca de um futuro melhor para o nosso planeta e uma forma mais sustentável de vida. É a esperança de que possamos criar uma comunidade global que levará os nossos governantes a tomar as decisões certas.